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Reportagens

NAS BORDAS DA CIDADE

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Todos no mesmo barco: projeto “Navegando nas Artes” estimula esporte e cultura na represa Billings

Por meio da Vela, fundadores levam transformação social à comunidade e rompem com a elitização do esporte aquático

 

Acsa Tayane - Junho de 2020

Por intermédio de causas sociais, atualmente, o espaço náutico pode ser visto como uma ferramenta que possui o poder de criar pontes de acesso entre as pessoas e a água. O Navegando nas Artes, por exemplo, é uma iniciativa que promove vivências marítimas utilizando barcos à vela. O projeto tem como foco o estímulo da reflexão, sensibilização e mobilização das comunidades que vivem às margens da Represa Billings. A iniciativa é firmada em parceria com o coletivo Imargem, atuante há mais de 10 anos na periferia, que promove a restauração equipamento náutico, por meio do grafite.

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REPRESA BILLINGS

A represa foi idealizada pelo engenheiro americano Asa White Kenney Billings em 27 de março de 1925 e atualmente é um dos maiores e mais importantes reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo. O manancial reserva cerca de 9 bilhões de litros de água está localizada próximo à Rodovia Anchieta. 

Com vivências e ações culturais nas margens, o projeto Navegando nas Artes  fomenta o diálogo e a conscientização do território. Além disso, o grupo amplia através da educação, a reflexão sobre a importância da preservação do meio ambiente, o lazer sustentável e o acesso a esportes 

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O ESPELHO D'ÁGUA: REFLEXOS REAIS DA VIDA 

O projeto dispõe a mudar o relacionamento dos moradores com a represa que os cerca. A água antes temida por muitas pessoas, hoje tornou-se protagonista da narrativa de diversas histórias como é o caso da Laís Guimarães Ferreira, que após um incidente na água foi reprimida de voltar a navegar “Quando ainda era velejadora do antigo projeto, eu fui para água, mas meu barco acabou virando e algumas pessoas conhecidas viram e falaram para meu pai, depois disso eu não pude mais velejar”, relembra a jovem. Laís, agora com 24 anos, faz parte da equipe de voluntários que compõe o projeto.

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Velejadora e voluntária, Laís Guimarães. Foto: Reprodução/Instagram.

 

Com o apoio da memória familiar, o amor pela navegação também foi multiplicado e transmitido para diferentes gerações de moradores do Jd. Gaivotas. A velejadora mirim, Ana Beatriz de Araujo, 13, é um exemplo disso, ela conheceu o projeto “Navegando nas Artes”, por influência da família. A tia velejava na infância, e incentivou a sobrinha a percorrer também o caminho das águas. 

 

COMO FUNCIONA?

Localizado no Grajaú, extremo sul de São Paulo, o Navegando nas Artes fornece aos finais de semana a oportunidade de velejar de saracura. Já nos dias da semana a “Casinha”, apelido carinhosamente dado a sede do projeto, reúne os participantes em cursos e oficinas de pintura, artesanatos e confecção de bonecos.

Para completar a programação de atividades, o projeto convida os moradores e visitantes para  uma “sessão cinema” que ocorre uma vez ao mês. Simultaneamente eles adicionam os mutirões de limpeza a grade extra de ações oferecidas. O projeto é aberto ao público geral e não há restrições de idade. Para participar, basta estar atento às publicações das redes sociais do projeto e comparecer!

 

Conheça mais sobre a iniciativa em: www.navegandonasartes.com.br

Instagram: @navegandonasartes

Facebook: Navegando nas Artes 

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ACSA TAYANE

Estudante de Jornalismo na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação.

@acsa_tayane

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